River Wild || Drama , Erótico , Romance || Samantha Towle || 301 || 2019 || Samantha Towle Ltda
Sinopse:
Uma nova cidade. Uma nova identidade. Grávida e sozinha.
E longe de um passado que nunca pode me encontrar.
River Wild.
Temperamental. Rabugento. Idiota.
E meu novo vizinho.
Eu não tenho interesse em fazer amizade com River. E ele definitivamente não quer ser meu amigo.
Então, ele me ajuda a resgatar um cachorro abandonado. E, naquele dia, vejo algo em seus olhos que reflete de volta no meu. Tristeza. Dor. Solidão.
Eu conheço todas essas coisas bem.
Uma amizade indesejada e inesperada que de alguma forma funciona. Então, sem aviso, se transforma em algo mais.
River e eu temos nossos segredos e tudo bem. Porque eu o entendo. E ele me entende.
Pela primeira vez na minha vida, tenho algo que nunca pensei que teria - felicidade.Mas a felicidade não é para sempre. Não para pessoas como eu.
Especialmente quando meu passado está esperando ao virar da esquina, pronto para vir e levar tudo embora.
Primeiro, acho importante avisar que esse livro aborda assuntos como: violência doméstica, violência sexual e violência sexual infantil, então pode conter gatilhos para algumas pessoas.
O livro é narrado pela perspectiva da Carrie, que era casada com um homem mais velho e que na superfície a trata como uma princesa..., até se irritar com um dos “erros” dela. Logo no início do livro ela descobre que está grávida e percebe que precisa fugir, pelo seu bem e do bebê. A cena da fuga dela pra mim é um dos momentos mais bem escritos da narrativa, fica claro o desespero, a angústia e o sentimento de urgência da personagem. Para quem viu o filme "Um porto seguro", a cena remete bastante a da protagonista, que também decide fugir do seu marido abusivo.
Depois de escapar, ela se muda para uma cidade pequena, e só pensa em reconstruir sua vida e dar um lar seguro para o seu bebê. Preciso dizer que realmente gostei da personalidade da Carrie, ela é aquele tipo de personagem otimista sabe? Apesar das dificuldades da vida, ela continua lutando e aproveitando cada pequena vitória. Não fica parada se lamentando sobre o que passou, ela vira a página e segue em frente.
E seguindo sua rotina, ela acaba esbarrando várias vezes no seu vizinho turrão, o homem rabugento e pária da cidade: River Wild.
River cresceu nessa cidade, e ele mais do que ninguém sabe o quão podre as pessoas podem ser por dentro. E por isso mesmo, prefere se manter o mais longe possível dos outros. Até que uma mulher intrometida se muda pra vizinhança e decide que vai ser sua amiga. Mas as coisas não são tão simples assim, River também têm alguns segredos.
Gente, a história do River é muito, muito triste e o jeito que a autora descreveu o passado dele foi bem intenso. Não tenho vergonha em dizer que lendo, bateu aquela angústia, a garganta fechou e os olhos encheram d’água. Ainda fico impactada quando lembro do que li.
“Eles são homens e mulheres de qualquer idade, qualquer aparência e qualquer trabalho. Eles podem ser o servidor em sua delicatessen local ou o homem que conserta seu carro. Eles podem ser o médico que você visitou por anos. A pessoa em quem você confia para educar seu filho. Seu dentista. O garoto que ensaca suas compras. Ou a mulher de meia-idade com quem você faz aquela aula de Zumba.
Eles podem ser seu melhor amigo, tia, tio, mãe, pai ou a porra de um padrasto.
Eles são e podem ser qualquer um.
Eles se parecem com você e comigo”
Apesar dos assuntos abordados, o livro não tem um tom pesado, a narrativa no geral é bem leve. Mais do que um romance, acho que é uma história de amizade genuína. A autora narrou a história de duas pessoas que viram a feiura do mundo e sobreviveram: uma optou por se concentrar no futuro e outra não consegue esquecer o passado. Sendo bem sincera, o próprio romance acaba sendo desnecessário diante da amizade genuinamente verdadeira retratada.
A autora escolheu ótimos assuntos para abordar, mas acabou tratando-os superficialmente. E foi aí que fiquei um pouco desapontada com o enredo. Carrie sofreu abusos durante anos, e não acho que ela tenha lidado com o que aconteceu. Basicamente, ela assumiu o lema da Dori “continue a nadar”. Acho bom ela não ser um personagem que fica se lamentando e que age, mas o assunto em si (relacionamento abusivo) poderia ter sido mais abordado. A mesma coisa aconteceu com a história do River, a autora poderia ter desenvolvido muita coisa sobre o passado dele, mas optou por levar a narrativa por outro caminho.
Não quero desmerecer a história, mas me senti um pouco enganada, pois logo no começo do livro achei que ele teria um tom, mas teve outro. Ainda assim, recomendo a leitura.
 







 
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