Sinopse:Vencedor do Grand Prix de l’Imaginaire.
Honesta e cabeça-dura, Ophélie não se importa com as aparências. Mas, por baixo de seus óculos de aros largos e cachecol desgastado, a garota esconde poderes únicos: ela pode ler o passado dos objetos e atravessar espelhos. A vida tranquila que leva em Anima se transforma quando Ophélie é prometida em casamento à Thorn, herdeiro de um distante e poderoso clã.
Agora, ela terá que deixar para trás tudo o que conhece e seguir seu noivo até Cidade Celeste, a capital flutuante de uma gelada arca conhecida como Polo. Ali, o perigo espreita em cada esquina, e não se pode confiar em ninguém. Sem se dar conta, Ophélie torna-se um peão em um jogo político mortal, capaz de mudar tudo para sempre.
A Vida de ophelie estava ótima, até que ela foi entregue a um acordo de matrimônio para um desconhecido, sua família está eufórica, já ela nem tanto.
Thorn é taciturno e desagradável, mal fala ou se manifesta, veio buscar Ophélie para levá-la para a casa de sua família na arca Polo, onde se já não bastasse o frio descomunal, nossa protagonista ainda vai descobrir que existem mais perigos do que ela pode lidar, e além de não poder confiar na sua nova casa, também não pode confiar na sua nova família que parece ensandecida por poder.
A arca Polo é completamente diferente de tudo que ela já viu, acostumada a viver trancada em seu museu cuidando de objetos e suas histórias, Ophélie não está acostumada a grande movimentações, jogos políticos e de poder. Ela é a noiva estranha, misturada em uma família estranha que ao que tudo indicada é odiada por todos na arca, e seu noivo não colabora muito.
Existe amor a primeira vista. Na verdade, nós nunca amamos tanto alguém como quando mal os conhecemos.
Tudo é muito complexo nessa história, e nesse primeiro volume vamos adentrar aos poucos no cenário do livro, um mundo futurista e dividido por arcas. Ophélie nunca quis se casar, mas mais uma vez acompanhamos uma história onde a mulher não possui voz. Ela se muda sem querer e passa por poucas e boas, o que me deixou incomodada, não só com ela, que parecia não reagir aos maus-tratos, mas com a dureza dos personagens.
Ela é retirada do seu mundo, do seu ambiente e jogada em um covio de cobras, apesar de tia Roseline ser sua acompanhante, em nada muda o tanto quanto ela sofre. Ameaçada de morte pelos inimigos de seu noivo, acaba sendo escondida e até fantasiada de pajen para se esconder dos inimigos que ela não conhece.
Esses distratos, e a falta de reação da personagem me incomodaram muito, tudo que eu queria era sacolejar ela e mandar ela tomar uma atitude. Essa situação me deixou muito incomodada, apesar de amar fantasia, achei um pouco abusiva.
Thorn vai precisar suar a camisa pra me conquistar, ele é muito taciturno e caladão, entendo que ele tenha tido sua cota de maus-tratos, mas ainda sim, Ophélie não tem culpa, e quase tudo que ela faz é pra agradar ele. Mas quando ela descobre que foi escolhida pelo seu dom e não por quem é, as coisas mudam..
No final desse primeiro volume senti que podemos ter uma reviravolta, o que me deixa um pouco mais esperançosa para a leitura. Será que Ophélie vai virar a mesa? Vai dar a volta por cima e colocar essa família no seu devido lugar? Só os próximos volumes vão me dizer.
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